A lenda Que Não Foi Contada

15:55 Edinar Corradini 0 Comments

A LENDA QUE NÃO FOI CONTADA

HISTÓRIA COM BASE NO QUIOSQUE DAS LENDAS 

Prefacio
 O valor das lendas é  inestimável como cultura de um povo, são histórias que transcendem o tempo. E podemos percorre-las nos belíssimos desenhos,  e ilustrações deixadas no "Quiosque das Lendas" trazendo durante a dissertação a beleza envolvente das quatro Lendas, que registrou geograficamente o quanto de Belo temos na nossa história. Devemos resgatar com as lendas dos nossos antepassados "os indígenas" que por aqui passaram. Lembrando também o quanto dói na memória de um povo a depravação dos monumentos,e tudo que elnolve o nosso  folclore que é rico de lendas, contos, músicas populares, artesanatos, brincantes, espalhados por todo nosso Brasil, e que tem em sua alma a vida encantada de seres e divindades que nos  trás lembranças de outros tempos ricos  no folclore popular. Contar uma Lenda é nortear os meandros da magia e deixar a luz criar uma conexão com o poder da imaginação. E como na lenda tudo pode acontecer é muito sugestivo o sonho invadir o coração, e transbordar a sutileza etérea numa cachoeira de músicas encantadas... Esta a "Lenda Não Foi Contada", vai  desvendar-se e  abrir o leque de contos, tirar do bolso da alma e  revelar-se agora com minúcias...como contas de um colar bordado nas barras da saia, ou um ninho no alto da cabeça onde nascem passarinhando as borboletas. É nesses caminhos qua a indígena  ia com seus belos adereços, Amy vai embrenhar-se com revelações de tirar o fôlego, para encantamento do leitor.

           Edinar Corradini 




Há muito anos atrás no tempo, onde júpiter  olhava por trás das nuvens  a beleza das florestas e montanhas,  enquanto  Venos passeava pelo infinito atrás do sol ☀️.... Era um tempo bem bonito aqui nestas montanhas azuis  ... Uma serra cortava a Mata virgem numa viagem verde esmeralda salpicada de cores. Lá bem, bem longe, avistava-se o mar....
 Quem aqui passou  apaixonou-se por está visão onde a natureza esmerou-se em se revestir de flores.
 Ele então resolveu presentear toda essa côrte de belezas e á desenhou com cuidado; depois mandou executar com detalhes de encantamento uma obra de arte na parte alta da montanha, com uma visão deslumbrante  do Rio Paquequer e da montanha a Verruga do Frade. 
E lá está até hoje o Caramanchão, conhecido  por :"Quiosque das Lendas" Contando a história de quatro lendas: (Anhangá , O Dilúvio, A Moça que Procurava o Marido, A Lenda da Noite, ) em azulejos azul, amarelo e branco, com figuras que lembram lendas indígenas. Jorge Colaço um português  ceramista  foi  o autor deste lindo trabalho, e Arnaldo Guinle, da família Guile quem mandou executar.  Mas, entre  essas quatro lendas belíssimas está:" A Lenda Que  Não Foi Contada"; Que a imaginação compoe em fragrâncias a sutileza em revelar-se o avesso  dessas  Lendas...
 Vou tentar transbordar entre essas delícias e mistérios o que essas histórias persistem esconder nas noites do passado o oculto em mistérios.
 Quero dar "o presente", como uma referência a nossos indígenas do passado; o nome do lugar Granja Guarany.. (Guarany nome indígena).
 Está lenda ficou oculta no próprio local onde até hoje se encontra o "Quiosque das Lendas". 
Em quinta dimensão as figuras desenhadas nos azulejos ao se verem assim inscrustadas pelo artista; desceram no meio de uma cerração para se olharem no espelho naquele Quiosque e resolveram que ali seria seus passeios em noites de lua cheia. 
Amy uma linda índia que por ali passava com seus  lindos adereços, colares , enfeites feitos por ela mesma com contas que descobria nas matas e a beira do rio, os quais trazia sempre consigo como talismã de proteção, resolveu dar uma espiada... De repente sentiu-se envolvida num rodopio que parecia que tudo era um imenso mar, que havia engolido toda mata e todas as montanhas; Amy sentiu-se de imediato que o espírito do dilúvio, estava fazendo com que ela ficasse com medo. Mas, a indígena descendente dos coroados não tinha medo de nada, e nadou contra a corrente com tanta força e vigor, e o dilúvio foi se  encolhendo, encolhendo e sumiu deixando o lugar mas brilhante. A moça bonita sorria e pensou que no dia seguinte iria trazer seu namorado, para passar por ali perto do Quiosque para comer amoras e morangos silvestre. Poderiam pernoitar no quiosque por uns dias e ver o sol nascer e a lua surgindo por trás da montanha. 
 Aconteceu que depois que Amy desceu para o vale lá bem longe, o céu escureceu e virou um breu por muitos e muitos dias, sem fim... 
A pobre indígena não conseguiu achar seu parceiro por mais que tateava entre os brejos, rios, pedras e matas  até que ficou tão cansada, que ao encontrar um lugar macio cheio de palhas deitou-se e adormeceu;  Sonhou com uma Cobra Grande e ela lhe contava a lenda da noite,   e como fazer para regular o dia e a noite, só assim iria acordar o sol. 
Amy ao acordar do sonho saiu a procurar o coco fechado com breu, em  que o dilúvio ao encolher com a coragem dela fechou a noite dentro do coco, para testar a coragem da jovem. Amy foi na direção da mata onde ela sabia se orientar pelas estrelas, passou por muitos lugares diferentes, e de difícil acesso, rodou serra acima  e depois serra abaixo, até cansar e deitou-se num enorme jequitibá; ali poderia se esconder da onça pintada, foi então que fez uma oração a Tupã. 
Umas estrelas cadentes riscou o céu e ao ver aquilo ela suspirou por seu amor que estava perdido. Anhangá com pena da moça resolveu ajudar; Surgiu num vislumbramento um lindo servo com belos chifres e falou :  venha nas minhas costas eu sei onde a noite se escondeu. O 🐕‍🦺 servo levou Amy até um grande coqueiro e lá escondido entra às pedras roliças estava o coco fechado com breu.O servo mandou ela subir  a serra acima e entregar o coco a cobra grande . Amy criou tanta coragem que apesar do escuro não desistiu, ajudada pelos espíritos da floresta, subiu até alcançar o esconderijo da cobra grande, que ao ver o coco soprou sobre o breu com sua língua de um fogo azul e amarelo e o coco foi se abrindo   ... Quem primeiro apareceu foi a estrela 🌟 Dalva ou seja:   Venos muito brilhante aguardando o Sol. Assim regulou o dia e a noite. Amy ficou tão feliz que agradeceu e foi atrás do seu parceiro o marido.
Eis que surgiu no seu caminho ao entardecer, pouco antes da Lua subir por detrás de júpiter, Matinta uma velha bruxa com seu pássaro de estimação, uma linda coruja 🦉. Matinta fala para jovem indígena, se você quer achar o seu noivo, tens que vigiar dia e noite o Quiosque das Lendas, minha alma fica presa lá durante o dia, só consigo sair durante a noite de lua cheia, 🌕 por favor também procuro meu marido, ache o seu e os dois vão cuidar de nossas almas no Quiosque das Lendas,  estamos todos lindamente estampados. Amy ficou surpresa! Prometeu a ela, e foi correndo na Oca chamar seu noivo, mas,  ele estava no meio de uma plantação de milho . Ayê garboso com sua tanga, colares e se belo coçar com cores vivas,  o seu parceiro, ele não quiz ir até o Quiosque , era longe gastaria muito tempo e estava vindo pelas bandas da serra uma grande tempestade. E assim Amy acabou esquecendo do trato que fez com a velha  Matinta. Ficou com seu amor cuidado das plantações e de sua Oca... 
O tempo passou, passou uns bons anos, Amy e Ayê estavam numa noite de Lua cheia deitados na rede das árvores, viu uma velha se aproximando com uma coruja, 🦉Amy ao vê-la lembrou-se do trato. A velha estava chorando, e falou :  Vocês não tomaram conta do Quiosque das Lendas o abandonaram,  estou hoje toda suja, toda quebrada , partiram nossos corações, 💕 nossas almas ficaram manchadas, uns sem pernas, outros sem braços, e algumas das lendas com os olhos cegos de tinta. O casal apavorados pediram perdão, mas, o mal estava implantado . Matinta chorando vouu com sua coruja sob a luz do luar. Amy ao amanhecer subiu do vale junto com seu companheiro de Ayê e foram até o local do Quiosque das Lendas. Lá constataram a destruição e perceberam que os homens não  tinham alma e nem coração ❤️. 
Como puderam destruir lendas tão lindas e de grande beleza.E então resolveram morar ali e ajudar as lendas nas noites enluaradas.
 Os dois na verdade já eram uma lenda que moravam por aquela serras há muito, muito tempo atrás.
 Eles começaram a mexer com o coração de todos por ali iam tirar fotos, fazer picnics , tomar algumas bebidas,  tentar ver os desenhos, ver a vista lá de cima, namorar  e até mesmo apreciar, mesmo estando o Quiosque em ruínas; Mas, aquelas ruínas tinham as almas  de Amy e Ayê que,  gritavam por socorro. 
 E eles sempre desciam no astral desse  local para proteger Quiosque.  
Até que um grupo de pessoas do bem  e envolvidos com a beleza da Arte e da cultura  indígena do local,  conseguiram tombar aquele lugar  como patrimônio histórico da cidade. Mas a lenda de Amy e Ayê quer mais, Em toda lua cheia eles e os personagens das quatro lendas se enfeitam com colares , pulseiras e cocares para juntos fazerem uma dança a dança, a  das lendas encantadas para intuir e mexer com o astral histórico da cidade, elevando o simbolismo histórico do Quiosque das Lendas para que está seja restaurada. Porque assim que terminar a  restauração,  as almas lendárias que estão presas nós desenhos, poderiam ser livres e em todas as noites ou em meio a  cerração podem  novamente ir  olhar-se no espelho do quiosque, e dançar  sob a proteção de Júpiter que lá de cima se encanta com aquelas florestas ...Enconto que Vênus aparece no céu correndo atrás do sol.

Epílogo 
Moral da história: Se os seres humanos fossem os maiores respeitadores das lendas e da beleza dessas histórias hoje teríamos um dos lugares mais lindos até para fazer festa de  casamento entre outras coisas..
E as almas lendárias não estariam danificada , sujas, quebradas. Teríamos alí um jardim de belezas no Quiosque das Lendas na granja Guarany, imortalizando as  lendas de nossos antepassados os  indígenas. Pensem como a preservação dos momumentos são preciosas para contar sua história as futuras gerações.

Pesquisa 
Livro das lendas 
Revisão do texto J F Pinto

Edinar Corradini revisão em 28 de janeiro de 2024


Pintura a óleo

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Receita

21:57 Edinar Corradini 0 Comments

Estou juntando palavras casando Letras, pescado sílabas...quem quer me doar?  Podem vir vasias que tenho ca meus temperos porque coleciono emoções a também guardo infinitas recordações da sabedoria de meus avós e bisavós, como como bastasse tento genes do minha trisavó wque toa lindamente cantava. 

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